quinta-feira, agosto 14, 2014

O que dizem cantam por ai...

BON ÉLÈVE

Eu quis fazer um samba pra você.
Nele botei toda a tecnologia dos meus sentimentos
E emoções, filosofias, pensamentos...
Botei pra fora tudo aquilo que estava aqui dentro,
Botei a minha poesia, botei a minha inspiração,
Botei a minha telepatia, botei meus pés no chão:
Botei tudo que havia de melhor em mim,
Mas você disse que faltava alguma coisa, assim.
Então, eu sampleei as batidas do meu coração
E fiz um loop. Eu passava horas procurando aquele som,
Aquele beat que ninguém jamais botou em um samba-canção.
Son of a bitch — usava termos em inglês causando sensação.
Um up-grade, eu ia fazer ou, mesmo, uma revolução.
Eu fui pra dentro do circuito, pra lhe curto-circuitar,
E curti virar assunto, ser um cult a cultuar.
Compus obras que, no entanto, nem eu posso entender,
Mas você disse aquela frase que me faz tremer:
A vanguarda hoje é meio démodé.
A vanguarda hoje é meio démodé.

Eu quis fazer um samba pra você.
Nele botei toda a tecnologia das minhas pulsões,
Dos meus tesões, idiossincrasias, frustrações...
Botei meu sangue, meu esperma, botei minhas excreções,
Botei a minha azia, botei a minha má digestão,
Botei a minha paralisia, botei a minha piração:
Botei tudo que havia de pior em mim,
Mas você disse que faltava alguma coisa, assim.
Então, eu me tornei um bon élève des mauvais garçons.
Disciplinado, eu me empacava, não podia levar som
Sem ter enchido a cara e o saco até a inundação,
Sem ter quebrado a cara e, na cara de um cara, o violão,
E violado leis, chocado a imprensa e a religião.
Então fui preso doze vezes, o que é dose pra leão.
Quase tive uma overdose (e fiquei prosa: por que não?
Se hoje em dia é por causa disso que se vira herói),
Mas você disse aquela frase que ainda dói:
A vanguarda hoje é meio démodé.
A vanguarda hoje é meio démodé.


Para ouvir (voz e violão):




domingo, agosto 10, 2014

Conversa de cachola batida

bora mudar esse layout escroto?


vamo.


vamo.

então já é.

é.

Mais tarde, pode ser?

tudo bem. Pra quem esperou 2 anos..espera uma tarde.

pois é.

...

vamo dormir e pensar no layout?

...

...

vamo. claro.

então já é.





*LH

Refazenda....Guariroba

2014. Cá estamos.
Um respiro. Um suspiro. Muita lembrança.
Foi bom escrever nisso aqui.
diria desafogador.
Escrevendo num blog, aprendi que não tenho talento nenhum para tal. Que minha melhor posição é do lado de fora, segurando o livro, ou rolando o mouse lendo a escrita alheia.
Foi desafogador.
Vou reler ainda cada texto. reler e me arrepender, as vezes até curtir.
É pra isso que serve. É por isso que as traças não devoram.

Pra cada um que ainda vai vir por aqui. Curioso do que foi escrito depois de tanto tempo...
Desculpe a decepção. Bons textos estão mais adiante, nos outros blogs.Vão em frente.
Antes disso, deixem cá um recado, só para que eu saiba que por aqui passarão, passarinho, rs

Nessa madrugada/manhã não dormida, preciso de palavra.

Até breve.
Volto com mais textos ruins, para vossa apreciação.
Porque mesmo ciente da posição contraria, quero curtir essa dialética.

quinta-feira, janeiro 19, 2012

As crônicas de Jess - o anel, a beterraba, o aniversario e o bebê

Bem, por esse titulo, todos vão pensar que é uma bagunça, tudo muito nada a ver. Mas tem. Tudo se encaixa e se encontra.

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Pra começar, explicarei o titulo, é bem simples, passou no domingo agora As crônicas de Nárnia na tv, nossa, me deu uma puta vontade de ler os livros e constatar que são muito melhores que os filmes. Enfim. Ta explicado.

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O anel

Na noite de segunda pra terça eu fui dormir, sempre durmo com anéis e colares, ai quando me apertam, ou me irritam durante o sono eu tiro e coloco debaixo do travesseiro. Nessa noite fez um calor absurdo, a pressão no meu dedo aumentou e lembro-me de ter saído rapidamente de algum sonho para tirar o anel e depositá-lo no lugar de sempre.
Acordei na manha seguinte, nem me lembrei do anel, e fui fazer o sagrado xixi matinal. Ainda estava sonolenta, quando ouvi um barulho e metal dentro da água contra porcelana.
Bem era o meu anel. Não sei como levantei e caminhei ate o banheiro com ele ali. E afinal, onde era 'ali'?Onde esse anel estava? Foram perguntas deixadas pra depois, pra momentos de reflexão eternos, porque naquela hora eu tinha que tirar o anel do vaso, e foi nisso que me concentrei. Era prata, pesadinho, dei descarga e ele ficou la no fundinho...esperando. Tirei de lá. Lavei. Pus no dedo. Resolvi nesse dia que nunca mais dormirei com anéis. São tarados em potencial.

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A beterraba

Esse será breve, bem no limiar que o impedirá de ser nojento. Assim espero.
Bom, comi beterrabas na noite de segunda feira, estavam sem sal, mas eu tinha pressa e preguiça, então comi assim mesmo. Enquanto comia, peguei algumas com a mão, são vegetais interessantes, com pigmentos bem fortes. Alguns dedos ficaram rosa, outros mais vermelhos como sangue.
Acabei de jantar, escovei os dentes... bla bla bla..o padrão.
No dia seguinte (algumas horas depois do episodio do anel) fiquei meio que maravilhada. Como uma criança admirada, com orgulho de seu feito. Bem, eu não era tão boba, sabia que eram pigmentos realmente fortes, mesmo assim, pensei em hemorragias internas, menstruação (que não deixa de ser hemorragia) e uma série de coisas. Mas era só o de sempre. O de sempre com uma cor nunca vista: MAGENTA.
Sim, meus caros, era magenta. Acreditem se quiserem, pois não há fotos desse espetáculo meu e da natureza, que teve tão curto espaço de 'vida' e logo foi figurar junto a tanta coisa de cores horríveis. Penso nele de modo engraçado, em meio a toda aquela massa cinza, marrom e suja, lá estará ele: lindo e magenta.
Obs.: Comentei com Tumara e Gaabriela que tentarei qualquer dia, um tom mais pro roxo, seria magnífico!

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O aniversario

Não comemoro aniversários, não é um costume em família, e não é nada ligado a religiões, só a constatações e praticidades... bla bla bla

E dai? Dai que três pessoinhas que eu amo muito, muito mesmo armaram uma 'festa surpresa'. Quando abri a porta lá estavam os três, com seus sorrisos lindos, cantando as musicas que eu detesto, mas que nas vozes deles, soava como Bolero de Ravel pra mim. Achei lindo. Lindo também foi o Pérgola, que ainda não terminei de tomar.
Tinha também um bolo. Um bolinho pequeno, verde e branco, com flores estranhas e em cima estava a singela mensagem: BEIJOS. Sim, 'beijos', porque não tinha nenhum bolo escrito 'parabéns' na loja, então foi o 'beijos' mesmo. E sabe, eu gostei, nada melhor a se desejar do que beijos, por isso esse ano quero beijos, todos que puder conseguir, de crianças,de velhinhos, dos moços e moças dessa vida e é claro, muitos e muitos beijos deles.
Assoprei as velinhas que se apagavam e acendiam novamente, o que possibilitou que se fizesse um pedido para cada um presente, inclusive o Marcelo, meu pai de estimação.
Na hora de cortar o bolo, bem... cortei, mas ninguém comeu, porque estava estragado e ele foi parar na minha cara e na de todas as outras três pessoas presentes.


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O bebê

Bem, tive na terça um dos meus grandes e melhores presentes de aniversario dessa vida toda. Vou ser pai. Foi o que entre muitos sorrisos me anunciou Gaabriela. Ainda estou chocada, ainda estou deliciada e maravilhada com a beleza dessa vida. Nesse momento choro as lagrimas que devia ter chorado quando recebi a noticia.
Obrigada, minha flor. Saúde, muita saúde e energias boas de Jah pro nosso meninão (e que engraçado será se ele for como eu, que enganei geral por 9 meses e nasci uma moça kkk).
Horacio, Tumara e eu seremos pais, não de sangue, mas pais de alma, de muito sentimento por esse pequeno que ainda nem se nota na barriga, mas que se nota e muito no coração. Avise-o, relembre-o sempre que eu não estiver presente que ele é amado, muito amado por uma moça estranha e rude de cabelo roxinho.
Ah, saiba também que você, Tumara e Horacio são especialíssimos pra mim, não como ouro ou diamantes, mas como pedras. Aquelas pedrinhas bonitas e brilhosas dos tempos de criança que a gente acha na rua ou na praia e guarda com muito carinho, com cuidado, porque é valioso, é um artigo especial. Vocês são pedrinhas. Obrigada por permitir que eu as (sim, vai ser 'as' e não 'os') encontrasse no meio de toda a areia.



Todos esses textos são dedicados pra nossa amizade. Pra sempre. Amo vocês.






Notas:

-Omiti da primeira crônica uma masturbação rapidinha antes de ir dormir. Porque achei desnecessário, já que ainda tinha o anel depois disso.

-Continuo dormindo com anéis apesar de tudo, creio que experiências como essa, não ocorrem duas vezes.

-A crônica da beterraba é real, mas nem por isso, vou fazer alquimias pra conseguir cores diferentes, um dia, quando comer beterraba novamente, talvez eu pense nisso. Ah... o xixi também fica vermelho.

-O bolo estragou mesmo, não sabemos o real motivo e Horacio não quis ir trocar. Ainda sobrou muito Pérgola e faremos uma graça no dia de hoje, assim espero.

-Em cada sopro na vela, fiz um pedido, pra cada um deles ali, pedi o que realmente importa, o que vale, o que fica, pra cada um e espero que todos os pedidos se realizem.

-Serei pai. Serei pai. Serei pai. Serei pai. Serei pai. Seremos pais. Estamos felizes.

quarta-feira, dezembro 14, 2011

Nietzsche

Devia estar nesse momento escrevendo meu relatório da disciplica Infancia e Cultura no qual tenho que relacionar os escritos de Nietzsche em Genealogia da Moral com os de Rancière em O Mestre Ignorante, mas como bem sabem, eu procrastino…meu TDAH aflora nos piores momentos ultimamente…e aqui estou.
É que eu tava pensando num moço, um amigo meu, tava pensando no sexo dele, e quando eu digo ‘no sexo’ não estou falando do órgão necessariamente(se bem que é bem interessante), mas do sexo em si. Penso nesse momento em como será o sexo dele. Como ele é, o que faz, quem é numa cama, numa cadeira, recostado a pia, dentro de um carro, num terreno abandonado, na grama e dentro da água.

Quem, como, o que ele é?
Pensar no sexo dele, me faz refletir no meu, só posso imaginar e descobrir o sexo de outro quando conheço o meu (mesmo que nunca o vá saber em totalidade), quando sei do que eu gosto, o que eu não faria de jeito algum, nem por todo o dinheiro do mundo(2 girl 1 cup absolutamente incluso) e o que eu faço só pra agradar, mas faço e o que eu odeio e gosto ao mesmo tempo.
E como a gente conhece o nosso sexo? Em eterna e constante exploração, eu diria, não vejo maneira mais eficaz e gostosa de se conhecer, e é desse modo que a gente descobre mais a gente. Minha amiga Gaabi diz que gosta de porrada, cuspe e ‘pau lá dentro’, outro amigo, Horacio Lindo e Fofo prefere dominação, mas nada tão violento, e não dispensaria um carinho se assim o fosse, tem uma ex minha que gostava de ‘esconder’ frutas (terminou comigo porque eu a chamava de Carmem Miranda), e por ai vai, é tanta gente, tanta historia, tanto gosto diferente…
Já tive posturas sexuais absurdas, que não condizem com o que eu sou hoje, mas então como fica? Eu sou aquilo, ou não sou, ou mudei e agora sou isso? Talvez eu não seja nem isso que agora escreve. Meus gostos já se modificaram tanto… a idade deve ter trazido isso, deve ser ela que faz com que eu do alto dos 20 anos já me sinta brochando lentamente, a cada aninho que passa.
Ainda penso no sexo dele, ele é gostoso, pelo menos eu acho, faz gostoso, saca, dá aquele ‘nervosinho’ só de lembrar, mas ate ai eu não disse nada, talvez o que eu acho bom nele, outras vão detestar, explicação obvia pra isso: vaginas são diferentes e pessoas mil vezes mais.
E se aquele toque, o som, a respiração pesada, o gemido e cada vai e vem só fizerem sentido pra mim, e se o sexo dele for uma porcaria? E se o meu for uma porcaria, que por sorte e coincidência do destino encontrou um de seus muitos pares pelo mundo?
Mas eu sei, dentro de mim, que não é assim, aprendi com os melhores e não tenho problema nenhum em assumir isso, falsa modéstia é besteira.
E ele é sim uma delicia, e sexo com ele seria algo que eu poderia querer fazer numa segunda-feira de manha sem pensar duas vezes. O sexo dele é bom, o meu é bom, e o nosso junto fica espetacular. queria poder tê-lo agora, ate o resto do dia, e saber que a cada vez que quisesse poderia chamá-lo outra vez. Mas enfim, a falta faz parte do desejo.
Vou ficar aqui sem sexo, bom ou ruim, que seja, terminando o relatório, pois hoje vou terminar o dia com Nietzsche.

quarta-feira, novembro 16, 2011

Ligações Dativas

Aconteceu assim, encontrei-o no ônibus, os dois voltando entediados com a longa viagem. E a conversa se iniciou como sempre: falou-se do tempo, das estradas, da minha recente extração de siso, de como ele gosta de correr e dos policiais corruptos.

A conversa fluiu, gostei do cara e ele de mim, quando a viagem terminou eu só sabia duas coisas: que ele tinha 46 anos e que eu queria vê-lo novamente.

Ele muito pouco soube de mim, tenho um jeito estranho de conversar e contar as coisas sem dizer nada.

Assim íamos os dois cada um pro seu lado sem maiores pistas um do outro, mas como já dizia o mago Merlin em um de meus livros preferidos: "o destino é inexorável". E assim sendo encontrei-o novamente no pátio superior na praça de alimentações, sentado e sozinho. Pra poupar as obviedades, pus minha timidez de lado e sentei à mesa, com ele. Lá eu descobri mais coisas... e embora continuasse falando muito pouco de mim, ainda queria saber mais dele. Gosto de ouvir as pessoas.

Bem... eu tinha que me apresentar em casa, dar sinal de vida, e assim fui, deixando marcado um encontro já no dia seguinte, e assim fui.

Nesse encontro eu já nem queria saber muito mais não, sinceramente só aceitei por 'cavalheirismo' e galanteio, deixei o jogo correr.

Que pessoa era aquele homem, ser suavíssimo, minha avó diria que era um 'homem à moda antiga', e eu concordaria sem hesitar, mesmo em tão pouco tempo.

Pois bem... A conversa era boa, a voz mais ainda, divertido... E eu já começava a ficar desconfiada de tanta 'sorte', e foi ai que vieram os dados que eu não queria ter sabido, passaria bem, muito bem sem eles. Era divorciado, tinha uma filhota (ele a chamava assim) de 27 e um garoto de 23 anos, uma mãe muito velhinha e também era policial aposentado. Eu disse, não queria saber... Filhos na mesma faixa etária, gírias cafoninhas, mãe velhinha, tudo bem por mim, não ligo mesmo, mas policial?! O cara mais Sean Conory na fase 007 que me brota assim do nada tinha que ser milica? Aaaaah

Não gosto mesmo, nunca gostei e tenho cá meus motivos. E tudo isso eu lhe disse. Mas já era tarde... tarde demais pra eu estar na rua com um policial estranho e também pra apagar o dia excelente que tive com ele.

Sumi um dia, não atendi, nem li as mensagens no celular. Passado o drama e a minha paciência pra fazer charminho liguei e ele apareceu, talvez para me raptar, roubar meus órgãos sadios e sumir com o corpo, talvez para que eu pagasse as injurias da família na época da ditadura, enfim... muitos talvez.

O fato foi que fui pra casa dele, e até isso foi suavíssimo, o cara era muito 'raposa velha', tudo ali, muito no obvio e ao mesmo tempo nada, só suposição (quando crescesse queria ser como ele).

Tudo era sugestionado, ele me deixava pensar que eu controlava, que as idéias eram minhas, quando tudo já estava friamente calculado. O chato era já saber disso, se eu fosse mais boboquinha estaria em nuvens até agora.

Mas realmente... na hora, fiquei boboquinha. Chamo a todos de moça e moço sempre, e como chamaria aquele cidadão que tinha idade pra ser meu pai de 'moço'? Não consegui chamar de 'você', nem de 'senhor’... apelei pro 'tu'.

Mas sabe, nem precisei falar muita coisa não, primeiro que a dor da extração não deixava segundo que não senti necessidade. Ele sabia. Parecia saber de tudo, como se tivessem dado um livro da anatomia geral da mulher que ele lia desde que se alfabetizou.

Levei umas musicas muito apropriadas que deram um toque e serviram de guia, junto com uma batida que ele preparou. De inicio ele colocou as mãos em concha e fez movimentos circulares com o polegar por toda a extensão da coluna, estava frio e eu só usava calça jeans, mas nem liguei afinal um cara que acha um dos meus pontos G assim, de cara, merecia credito e silencio de minha parte, as mãos caminharam, a coisa foi fluindo e fiquei com gosto de batida.

Só aquilo já valeria pra mim, mas ele continuava, e ficou fazendo massagens por um tempo considerável - talvez esperando o efeito da bilha azul- e eu toda mole, quase babando... brincadeira ta.

Bem, depois dessa massagem toda, começaram os trabalhos, tudo ao meu comando, e era interessante ter um 'tio' assim, fazendo o que eu mandava, mesmo que fossem vontades dele.

Como já disse, era um ser suavissimo, doce... salgado, um querido,

Daquelas pessoas raras que se doam que se entregam mesmo e você vê isso no olhar, sente que cada gota de suor daquele corpo é pra/por você, cada gemido é único e não se repetirá com outra do mesmo modo.

Não havia rudeza nos gestos daquele homem, isso eu acho que ele deixou marcado nas torturas que possivelmente fez. Só havia sossego, uma sensação de água bem gelada num dia de muito calor (ta, péssimas analogias, eu sei), ele conseguia ser gentil até sendo sacana. Conseguia dar o tapa, ficar de joelhos, trazer comidinha na cama depois e sem levar nem um oral (não, ele não pediu, foi solidário a minha dor)!

Resumindo o cara era bom, era uma dama na cama, uma dama safada, eu diria, mas ainda assim uma dama. Tive o imenso prazer de compartilhar aqueles dias com ele, aprendi muitas coisas, desenvolvi outras, ele descobriu umas novidades e levaremos isso pra vida, mais uma alma afim que eu tive a sorte de encontrar. Fim da historia. Afinal ele podia ser perfeito... mas já foi policial.

Brincadeira, foi muito bom mesmo do jeito que foi, vou lembrar pra sempre, sem mais.


*quanto ao titulo...bom...lembra das aulas de química? vai nessa linha...

domingo, julho 10, 2011

Perdão

Sabe, acho que entendi. OU talvez não, porque quando a gente diz que entendeu... nunca entendeu..né. rs
Eu queria certezas... queria certezas de você.
Agora, depois de tudo ter acabado, de não haver mais chances, nenhuma possibilidade, eu vejo que você me dava essa certeza a cada tentativa, e eu bobona achando que estava lutando sozinha...
Só posso te pedir desculpas, por ter sido tão canalha, por ter dito a todo tempo que não queria te magoar e fazendo isso mesmo sem notar. Acho que só a sua paciência, sua tolerância, já seria um indicativo de tudo que eu sempre quis de você.
Perdão mesmo, de verdade, por ter destruído algo tão bonito, tão importante. Acabei fazendo aquela cratera linda, saímos perdedores e acredite, vencemos os dois. Você com sua coragem, sua persistência e eu com o aprendizado, de jamais tentar reparar o que não necessita conserto.
Obrigada moço, pelos anos felizes, pelos silêncios, pelas lagrimas.

Te amo sempre e pra sempre. E mais uma vez, perdão.
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