terça-feira, janeiro 26, 2010

Nada a declarar

Pois é. Cá estou novamente. Chego a achar engraçado… escrever algo a alguém que eu nem sei o que.
Que mais eu precisaria te dizer? Falta algo? Não sei… é a mania do ser humano de querer expressar em palavras as emoções. Besteira, eu sei… mas você tem a irritante mania de sempre falar, sempre dizer algo, coisas belas, irritantemente belas. Que não me desconcertam, mas fazem pensar. Que droga!
To de calcinha e sutiã ouvindo Ana Carolina-Multishow (Aqui/Quem de nós dois), sei que é informação desnecessária, mas era só pra ajudar a formar o quadro. [meu irmão vai dizer que a parte da roupa era sem necessidade, tenho certeza.]
Enfim, to aqui tentando te dizer algo. Algo que eu desconheço em totalidade. É como se eu tivesse fragmentos de idéia, tudo aqui na cabeça, mas nada que componha uma misera frase concreta.
Não sou dada a explicações, palavras… acho que isso mina e limita as coisas
Já no meu olhar, nele você encontrará tudo o que quiser saber, ta tudo ali, tão bem explicado… tão simples e tão na lata! O furacão, a ira, a alegria, a tranqüilidade e até a minha tristeza infinita e obscura… tudo isso você verá no mais simples e disperso olhar.
Sinto que tenho muito a te dizer.. Não por obrigação ou pra devolver cada uma de suas palavras, mas nada me vem. E acabo mandando você ir catar-se. (acho bonitinho)
Sei que uma hora eu vou dizer, quando vier virá. Não adianta sofrer por isso, nem ficar martelando. Mas o que é que eu vou dizer? E quando? Perguntas demais pra pouca ou nenhuma resposta…
Mas quer saber, foda-se. Vou comer uns doces e esquecer certas coisas, sensações que você tem me causado… memórias e horas boas, nas quais quase não falamos. E ali, eu tenho certeza, deixei tudo explicito tudo às claras.
Puta merda! Se meus olhos falassem…

2 comentários:

diga lá meu bom...

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